Graças aos Deuses tenho muitos amigos. Pessoas que posso contar, e que me orgulho mesmo de chamar de amigo. E eu digo isso não apenas como uma hipótese, pois eu tenho motivos concretos e reais para encher a boca e fazer esta consideração.
Analiso bastante minha relação com essas pessoas e com o coração cheio de euforia, posso sorrir alegremente.
Sempre lembro como conheci cada um e tento achar as particularidades que me fizeram gostar da tal.
Bom, estou falando tudo isso porque eu quero falar da Morgana, que foi com quem eu construí uma das mais belas amizades.
Nossa relação já vem de muitos anos (ou Rodas, como chamamos) e é muito engraçado como a gente se parece. Sem dúvida nenhuma, a Morgana é a pessoa mais parecida comigo que eu conheço. E a gente se diverte muito com isso.
Somos leoninos e vez ou outra fica um acariciando o ego do outro, hehe. Por sermos parecidos, não temos problemas em compartilhar nossas fraquezas, feridas, frustrações... Mas como é muito óbvio para os leoninos, a gente gosta muito mais de falar das nossas qualidades mesmo. Hahahaha!
Quando a gente se encontra é aquela alegria! Pensem em dois leões se acariciando, se lambendo, beijando, abraçando. Pois é assim mesmo.
Temos um caso cômico pra compartilhar (digo cômico porque estamos vivos e bem agora) vivido em Brasília certa vez.
No primeiro dia que chegamos, fomos atrás de uma cachoeira que eu fiquei sabendo que existia lá pelas quebradas da cidade. Foram alguns kilômetros de caminhada e finalmente chegamos à bendita. Aproveitamos muito, afinal era a primeira vez que eu tomava banho de cachoeira e ver aquela coisa imensa, de muitos metros de altura derramando água em meio a árvores e pedras me deixou maravilhado! (Foi muito foda!)
O problema foi na hora de voltar. Éramos quatro pessoas, e os dois foram um pouco na frente. Quando já estava anoitecendo, vimos que o caminho de volta não era familiar e percebemos que estávamos perdidos no meio de uma mata, há algumas léguas da avenida na qual tínhamos entrado, com sede, sem água, sem mais ninguém por perto. E a Morg ainda inventou de ter uma crise de asma nessa hora! Só isso, beleza?! Rsrs.
Era uma mistura de No Limite com Pânico na Floresta. Sem sacanagem.
Depois de algum tempo rodando no meio do mato, me deparei com um cercado e vi uma casa aparentemente abandonada. Pulei a cerca e fui atrás de água. Mas não encontrei nada nas torneiras e estava tudo enferrujado e cheio de poeira. Procurei mais um pouco e vi que dentro de uma caixa d’água velha tinha água, mas nem nos atrevemos a beber, só lavamos o rosto. Chamei e não apareceu ninguém.
Quando estávamos alguns metros distantes da casa, olhamos para trás e vimos um homem. Na verdade parecia um homem, mas me passou na cabeça a idéia de ser um bicho. Ele tinha um cabelo horrível, uma barba medonha, um óculo fundo de garrafa velho e quebrado, e uma roupa meio rasgada. (Cena de filme mesmo!) Pensei até em correr mas no momento ele era a única pessoa que poderia nos ajudar. Pensamos um pouco e nos aproximamos. Perguntamos sobre onde estávamos e ele balbuciou alguma coisa que nos fez entender um provável caminho de volta. Ressalto também, que na casa tinha uma caminhonete vermelha, toda velha! Digam lá, se não é assim nos filmes!
Depois de andar muito, sofrer com sede, fome e dividir tudo isso com o desespero e com o coração na garganta, encontramos um muro e fomos andando pelo lado dele. Andamos, andamos... E saímos bem na frente da chácara que estávamos! Todos estavam preocupados conosco e a gente com aquela cara de “não acredito que estamos vivos!”
Bom, aqui estamos nós, né não?
Escrevi aqui, porque acho que não compartilhei com muita gente essa história e porque passei a tarde lembrando.
Esses dias fui à casa da Morgana que agora mora só, e vai me ver enchendo o saco por lá toda vez que eu puder.
Dia 03 de agosto foi seu aniversário também, mas eu não quero ficar escrevendo sobre isso porque eu sei que demonstro meu carinho sempre que estamos juntos e meu amor é imenso, todos os dias.
Meu desejo de sucesso, minha paixão, meu amor, meu carinho aumenta cada vez mais. Porque a amo.
Na verdade tenho tanta coisa pra escrever aqui sobre nós dois, mas esse post já está muito grande e ninguém mais vai querer ler, hahaha!
Só quero mesmo deixar registrado tudo o que eu sinto por esta leoa linda. Amo muito, muito!